sábado, 21 de janeiro de 2012

49 - Maçonaria



"Deus é o Grande Arquiteto do Universo."

Por volta do século XVII e XVIII, muitos místicos interessaram-se pela maçonaria, uma sociedade secreta que adotava uma forma de misticismo cristão e tinha origem iluminista.

A importância do iluminismo foi tanta que a princípio a maçonaria surgiria dentro do princípio do livre pensar, como uma organização chamada "Cavaleiros da Luz". Composta em sua maioria pela burguesia, esteve presente em muitos dos move-mentos emancipacionistas da América (lutas em favor da independência).

Rapidamente surgiram os chamados ritos maçônicos e algumas ordens ramificadas como a Maçonaria Egípcia, criada por Cagliostro, e a dos Sacerdotes Elegidos, de Martinés Pasqually.

Teremos ainda outras ramificações dentro desse processo, tais qual a Franco Maçonaria na qual o principal articulador foi Saint Martin.
AMORC (Rosa Cruz), pois ambas carregam em determinados graus iniciáticos ritos idênticos. 

Poderíamos ainda citar várias Escolas de mistérios, como a Ordem dos Templários, a Ordem do Amanhecer Dourado, a Ordem Martinista, a Escola Osiriana e muitas outras, mas achamos por bem não estender este capítulo para não causarmos agrados a algumas escolas e desagrados a outras.


Todas as Escolas de Mistérios tiveram sua importância, pois permitiram aos homens selecionar as boas e as ruins, deram ainda históricos motivos de análise às ciências ocultas.

Algumas dessas escolas supostas tiveram seu poder usurpado por líderes interessados no poder pessoal e nas feitiçarias demoníacas. Podemos dar como exemplo Aleister Crowley, membro da Ordem do Amanhecer Dourado, que se tornando líder do ramo inglês iniciou-se na chamada magia sexual, usou de sensacionalismo intitulando-se o anti-Cristo. Alguns historia-dores e teólogos renomados afirmam que Aleister fez uso de drogas pesadas de efeito alucinógeno para comunicar-se com o mundo extrapalpável.

Demos este mago como exemplo para que possamos, juntos, analisar a importância do místico ser uma pessoa centrada e lógica, pois nos meandros de nossos estudos podemos deparar com situações que irão requerer uma consciência pura e firme. 

Devemos entender que nossos desígnios são tão-somente para com o Criador.
Em Dogma e ritual de Alta Magia, o mestre Eliphas Levi afirma de forma muito madura que o Mago é aquele que conhece a natureza e o feiticeiro é o que a profana.


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