quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

19 - Sonho

 
 
"Sonhar é poder assistir a um filme em que na maioria das vezes somos os astros."

Sonhar é despertar para a dimensão desconhecida de nossas células hereditárias. Sonhar é ver pelos olhos do Infinito aquilo que muitas vezes está imanifesto no ser material. Sonhar é perceber que o pensador que habita em nós está em ação, enviando-nos mensagens, intuições e acontecimentos de outras vidas que ele percorreu.
 
Os espíritas acreditam que quando dormimos nosso espírito relaciona-se com outros espíritos que lhe sejam simpáticos e captamos algumas vivências dos mesmos.
 
Tantas coisas são ditas sobre os sonhos. A escola freudiana afirma que os sonhos são realizações dos desejos reprimidos. Que tudo que vemos em sonhos relaciona-se às nossas vontades mais escondidas.
 
O sonho é como um flash de vários acontecimentos passa para nós de forma quase viva, é como uma serpente, cheia de movimentos e cores, de sons e cheiros. O sonho é a realidade irreal.
 
A Nova Revelação afirma que os sonhos são emanações das células hereditárias, ou seja, nossos ancestrais, que vivem e cumprem suas reencarnações dentro de nós, manifestam-se pelos sonhos, contam-nos como viveram e o que passaram suas alegrias, tristezas, derrotas e glórias.
 
Sonhar é presenciar o impossível!
 
Muitas pessoas acham-se capazes de interpretar os sonhos e tirar proveito deles jogando em loterias. Se isso fosse possível, esses adivinhos seriam na maioria das vezes milionários. Não desfazemos de nada, mas sabemos que dentro dos caminhos do misticismo muitas são as curvas e poucas as retas, por isso mantenhamo-nos sempre atento.
 
De todas as teorias descritas sobre o processo dos sonhos, apostamos na da Nova Revelação, já que é de nossa autoria, e acreditamos piamente que o sonho é a recepção dos sinais hereditários. Essas histórias que vivenciamos enquanto dormimos são portanto reais, e estão arquivadas nos registros de nossos DNAs.
 
"Sonhar é poder conhecer nossa ancestral idade por mais remota que seja."
 
Seguimos ainda a visão dada durante o processo da intuição, o sonho também traz algumas revelações da alma nos momentos em que desligamos parcialmente nosso nível mental. Quando entramos em uma fase de relaxamento físico e diminuímos o fluxo de informações cerebrais, temos prévias leituras do comportamento de nosso corpo astral, que nos mostra mu itas experiências vividas em séculos passados e mesmo vivências de outros mundos e dos planos astrais mais elevados.
 
Freqüentemente somos acometidos por sonhos brutais, cruéis, que denominamos pesadelos. Acordamos suados, o coração disparado, a boca seca, a respiração descompassada. A visão é tão real, quase palpável. O que é isso? Foi algo que comemos? Alguém está nos fazendo mal?
 
Nada disso é verdadeiro; o pesadelo é a leitura real daquilo que se estabeleceu com os ancestrais ou nosso corpo astral em vidas passadas. O realismo é justamente em razão do terror que ainda aflige nossas células.
 
Durante um pesadelo temos percepções tão fortes que chegamos a sentir dores e conhecer os mais terríveis momentos de agonia. Este "viver" é real, está ligado a vidas passadas ou inserido em nossos DNAs.
 
Seja sonho ou pesadelo, sabemos que a chamada oniromancia foi uma das muitas práticas sacerdotais utilizadas na Antiguidade. Há milênios o homem preocupa-se com os sonhos e desde então nunca mais conseguiu desvincular-se da idéia de que existe por detrás dessas imagens um fundo de realismo.

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