terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Livre-se das Âncoras

“Devemos navegar algumas vezes a favor do vento e outras contra ele – mas temos de navegar sempre, e não nos deixar levar pelo vento, nem jogar a âncora.” – Oliver W. Holmes (1809-1894), autor norte-americano

Âncora é uma ferramenta náutica bem pesada que fica presa a uma corda ou corrente e é usada para imobilizar um objeto flutuante que não se quer deixar à deriva. Esse é o sentido literal. No figurado, pode denotar proteção, abrigo, apoio, auxílio. Já ouviu de um amigo ou familiar que você foi “a âncora” dele num dado momento difícil? O termo designa, ainda, o apresentador principal de um jornal, o profissional que responde pelo programa, coordenando os trabalhos, meio que levantando a bola para os outros da equipe finalizarem o lance. O âncora, nesse caso, é a pessoa que dá identidade ao noticiário, é aquele jornalista cuja imagem remete de imediato a um programa específico.

Ora, se os significados da palavra são todos positivos, por que, então, no título deste artigo, encorajo você a se livrar das suas âncoras? Porque, amigo leitor, às vezes elas mais atrapalham que ajudam. Eventualmente, a âncora lançada ao mar com um propósito bem definido fica presa, sem que se consiga erguê-la mesmo quando é da vontade do comandante. Nesse caso, no mínimo atrasará a viagem. Por analogia, há situações em que alguém que parecia uma âncora no bom sentido, que nos impedia de ficar à deriva em meio a um oceano de problemas, pode, num instante, se converter em problema, enlaçando nossos pés de tal forma que não nos deixa avançar, progredir, crescer. E não se engane: há quem tenha tanta força e experiência em agir assim que facilmente puxa para baixo, para o fundo do poço, qualquer um. Cabe a nós nos resguardarmos, tentando reconhecer o quanto antes alguém com esse perfil a fim de nos afastarmos. Cabe a mim e a você içar as velas e seguir o rumo do destino, buscando o horizonte planejado, enfrentando positivamente os desafios que surgirem na rota traçada e lidando bem com as inevitáveis perdas, decepções e mágoas da vida.

“…nem sempre a âncora do tipo nocivo, que nos imobiliza e freia nossas ações, está personificada em terceiros. Ela pode estar dentro de nós mesmos, materializada no medo que alguns têm de viver, no descontrole, na raiva, na falta de propósito, na omissão em vigiar os passos dos adversários…”

Para piorar um pouco, nem sempre a âncora do tipo nocivo, que nos imobiliza e freia nossas ações, está personificada em terceiros. Ela pode estar dentro de nós mesmos, materializada no medo que alguns têm de viver, no descontrole, na raiva, na falta de propósito, na omissão em vigiar os passos dos adversários… No mais das vezes, a embarcação é robusta, o comandante está presente e atuante, as velas foram içadas corretamente, o motor está funcionando a contento e o leme parece perfeito, mas há uma âncora que foi lançada no momento equivocado – talvez até inadvertidamente –, que põe tudo a perder: “no meio do caminho, tinha uma âncora”.

Quando não é isso, acontece de estarmos no barco correto, com as melhores armas e um propósito bem pensado, buscando uma vida com significado e convictos de nossas decisões, e eis que vemos nosso percurso interrompido por uma âncora inconveniente, amarrados a um parasita que atrai tudo de negativo. Deixamos de avançar porque não demos atenção ao detalhe, ao bode no meio da sala. Carregamos nas costas a pessoa errada, em direção a um futuro que é certo para nós, mas não para ela. Cuidado! Livre-se desse tipo de âncora, para não ser vencido por ela. Não se trata de ser egoísta, de buscar realização pessoal sem se importar com quem quer que seja. Trata-se, sim, de escolher como companheiros de viagem indivíduos que têm projetos semelhantes aos seus, ou ao menos vontade de fazer, de agir, de conquistar, de vencer.


Muita gente simplesmente é desprovida de qualquer tipo de ambição. Não quer mudar nem tem a pretensão de melhorar, seja como pessoa, seja como profissional, seja como marido ou mulher, pai ou mãe, filho ou filha. Se você conhece alguém assim, não se deixe influenciar, muito menos desmotivar. Lembre-se do ensinamento do juiz Haroldo Dias: “A única coisa que não podemos fazer por outra pessoa é que ela queira algo”.

“Os mais atentos logo percebem que a fonte de tudo o que é bom ou mau está dentro de cada um, especialmente nos pensamentos.”

Sei de algumas pessoas que diriam na minha cara, se pudessem, que não querem que eu vença. Muito me entristece o fato de gente próxima a mim me ver pelas costas e não me desejar nada de bom. É uma pena, caro leitor, mas isso vale tanto para mim como para você. Para lidar bem com isso, precisamos de sabedoria, que, por sua vez, depende de vigilância. Os mais atentos logo percebem que a fonte de tudo o que é bom ou mau está dentro de cada um, especialmente nos pensamentos. E sabem que o certo é se livrar desse tipo de âncora, peso-morto. Afinal, quando damos ouvidos aos queixumes dos âncoras, diminuem sensivelmente nossas possibilidades de sucesso e satisfação.

Os sujeitos-âncoras passam o tempo ruminando o passado. Desperdiçam tempo precioso lamentando o que aconteceu e desejando que as circunstâncias fossem diferentes. Alguns deles preferem lançar seu veneno a terceiros, direcionando toda sua energia ruim sobre os projetos dos outros. Os moralmente preparados, por sua vez, em vez de se ressentirem de sua verdadeira situação, sentem-se gratos pelas mínimas coisas e entregam-se inteiramente aos deveres para com a família, os amigos, os vizinhos, o trabalho.

“Na viagem da vida, é preciso ir além. Não basta puxar nossas âncoras para dentro do barco; temos é de nos livrar delas de uma vez, soltando-as em definitivo no fundo do oceano”

Para um navio não ficar à deriva, joga-se esse importante instrumento de segurança, que é a âncora, ao mar. Quando chega a hora de navegar, ela deve ser erguida e trazida para dentro da nau. Na viagem da vida, é preciso ir além. Não basta puxar nossas âncoras para dentro do barco; temos é de nos livrar delas de uma vez, soltando-as em definitivo no fundo do oceano. Essa é a melhor forma de seguir nosso propósito com leveza.

“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar aonde quer.” – Confúcio

Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/livre-se-das-ancoras?utm_source=intercom&utm_medium=&utm_campaign=-e_mail--intercom-

domingo, 1 de novembro de 2020

Almas sem Botox


Texto para Reflexão (Paulo Gaefke)


Realmente eu não sei como você está,

nem sei exatamente quando esta mensagem será lida.

Pode ser que seja o momento mais feliz da sua vida,

e eu te peço; saboreie esse momento, não se perca em bobagens,

curta cada segundo desse instante mágico.


Mas, pode ser que você esteja na maior indecisão, 

naquele momento em que um dia, todos nós vivemos,

onde nada parece fazer sentido, onde tudo parece levar ao fim,

ao fim de um sonho, 

ao fim de uma experiência,

ao fim de uma comodidade, 

de uma segurança.

Parece que o chão se abriu aos seus pés e você se sente caindo...

E eu te peço, acalme-se e busque forças nas POSSIBILIDADES.


Possibilidades, são dons que carregamos e nem sempre usamos,

que quase sempre são despertos quando passamos por um aperto,

parece que a dificuldade é uma grande usina geradora de forças,

uma professora, ainda que meio rude, que ensina sem desanimar.


Possibilidades são chaves mágicas que abrem portas desconhecidas,

no lugar mais desconhecido do próprio indivíduo: ele mesmo!

É na dificuldade que começamos a nos conhecer de verdade,

sem mentiras, sem falsas aparências, e é nessa hora também,

que reconhecemos nossos verdadeiros amigos,

os parentes que estão realmente ligados em nossa história,

é nesse momento estranho, de dor, de ressentimento,

que desabrocham amizades eternas, e valores indestrutíveis.


Para a alma não há Botox, nem maquiagem definitiva,

ela é o que é, sem adjetivos secundários.

É nela que residem as Possibilidades desconhecidas.

E a alma fala todos os dias com cada de um nós,

seja na inspiração de uma receita, uma letra de música,

uma nova fórmula para se fazer melhor o que quer que seja,

seja na intuição ao indicar um caminho,

aquele que normalmente você nem seguiria.


E é ali, bem na curva da vida, na esquina do tempo,

onde você já cansado de chorar para respirar,

que o milagre das Possibilidades acontece,

e você sente que tudo começa a mudar.


Seja você sempre!

Do jeitinho que é, com pequenas mudanças para melhor,

sem querer ser o que não é para ser,

nem transparecer o que não existe em você.

Você é único, divino, ser especial,

DNA de Deus, razão de muitas vidas,

que agora se unem em oração,

pela sua vida, pela sua vitória,

para que as POSSIBILIDADES se apresentem agora,

e revelem ao mundo, o quanto você vale!


Tudo começa mudar nesse instante.

Creia!


Paulo Roberto Gaefke

www.meuanjo.com.br

"Ao menos uma vez por mês, pratique o vegetarianismo, para nutrir seu coração de compaixão."


Fonte: https://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A810&xgs=1&xg_source=msg_share_post



quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Mercúrio Retrógrado


Hoje, vamos finalizar a sequência de e-mails sobre Mercúrio Retrógrado (MR) com mais informações sobre os signos que este Mercúrio percorre neste trânsito, dicas práticas gerais e precauções que o seu signo deve tomar durante esta temporada! MR fica em movimento retrógrado do dia 13 de outubro até o dia 3 de novembro. Muitas energias irão rolar durante estas semanas e é importante você ficar ligado naquilo que você tem que fazer neste período!

Ficou animado, não ficou? Então, segue lendo este e-mail e não se esquece de conferir o material que postamos todos os dias no Instagram @thiagocordeiroastral (: Não esqueça de mandar este e-mail para aquela pessoa que adora astrologia e ama novas informações de auto-conhecimento!

Cada tópico deste e-mail tem um tempo de leitura médio e a gente te mostra aqui para poder facilitar a sua vida. A gente sabe como nem todo mundo tem tempo de ler tudo nessa vida (:

Mercúrio Retrógrado em Escorpião e Libra: 1min
Mercúrio Retrógrado e o Halloween: 45 segundos
Cuidados Práticos em Mercúrio Retrógrado: 1min e 45 segundos
Precauções para Escorpião durante Mercúrio Retrógrado: 15 segundos


Mercúrio Retrógrado em Escorpião e Libra

Astronomicamente, Mercúrio fica muito próximo do Sol. Por isso, não existe a possibilidade de Mercúrio estar em um signo muito longe daquele que o Sol está. Mercúrio fica no mesmo signo do que o Sol, um antes ou um depois. Vamos tomar como exemplo o momento atual em que o Sol está em Libra. Neste caso, as únicas possibilidades de localização de Mercúrio é em Libra (mesmo signo do Sol), Virgem (um signo antes) ou Escorpião (um signo depois). Se Mercúrio é a mente, nós podemos entender que a capacidade energética intelectual e mental não estão muito distantes da energia vital solar.

Mercúrio está atualmente em Escorpião e isso significa que ele estará em retrogradação neste signo, desacelerando e voltando para trás até chegar em Libra de novo. Isso é extremamente importante! Essa informação indica que o intelecto, a mente, o raciocínio e a energia de comunicação vão retroagir em Escorpião e Libra para depois voltar ao seu movimento direto, passando por estes signos novamente.

Já que ele está voltando para trás, isto significa que ele voltará a fazer alguns aspectos complicados com outros planetas igual aconteceu algumas semanas atrás. No entanto, estes aspectos estarão potencializados por causa da retrogradação. Não se assuste! Se a gente souber disso com antecedência, a gente não vai cair nas armadilhas do MR.


Mercúrio Retrógrado e o Halloween

Este MR é muito forte por causa de várias questões. Uma delas é a oposição com Urano e também porque ele vai navegar em águas escorpianas. Atualmente o Sol está em Libra, mas, no final do mês, o Sol vai para Escorpião que é considerado um dos signos mais profundos do zodíaco. MR também estará transitando entre estes dois signos. Outro aspecto que intensifica este MR é que ele irá acontecer durante o portal do Halloween e que haverá outras oposições complicadas com o planeta.

Neste ano, o Halloween vai cair com MR. O Halloween é um momento de energia magística, oculta, relacionada com os antepassados e de pura magia. Este é um super portal porque ele está conectado com a energia do Dia dos Finados ou El Dia de los Muertos. Este portal estará acompanhado de Mercúrio Retrógrado. Desta forma, assuntos espirituais e energéticos serão mexidos, revirados e reavaliados por MR.



Cuidados Práticos em Mercúrio Retrógrado

Este não é um momento para comprar celular, computador, fechar um plano novo de internet ou contratar um serviço. Se não for emergencial, faça só no final de MR, depois do dia 3 de novembro. Neste período, é normal coisas quebrarem e eletrônicos darem problema, principalmente porque acontecerá um aspecto conflituoso de oposição entre Mercúrio, que rege a comunicação, e Urano, que rege a internet.

Outra dica prática para este momento é tomar cuidado com todas as suas senhas. Faça sempre uma dupla autenticação. Essa é uma época que coisas estranhas acontecem, então é bom ficar ligado para prevenir qualquer coisa! Este não é um momento de se aventurar em novas instalações, configurações ou ferramentas eletrônicas. Foque no básico para que ele esteja sendo feito corretamente e verifique sempre se não há algum problema.

Durante Mercúrio Retrogrado, é muito comum que a comunicação se perca no meio do caminho. É época de um grande telefone sem fio que parece que você fala alguma coisa e o outro entende de outra forma. Então, é importante ficar atento a isso e perceber que, quando você for explicar algo pra alguém, você precisa explicar tudo nos mínimos detalhes.

Mande áudios ou invés de mensagens de textos porque, muitas vezes, o que você escreve pode ser entendido de outra forma já que a pessoa não está escutando a sua entonação. Também perceba que a forma que você fala pode ter várias outras conotações daquela que você imagina, então cuidado com o tom que você usa para falar. Perceba que você pode estar interpretando as falas das outras pessoas de formas distorcidas. Este é, realmente, um momento de pisar em ovos. Fique ligado!

Compras online, entregas, internet mais lenta e tudo que for desta área pode apresentar algum problema. Pessoas do passado podem vir a sua vida e, ao invés de ver isso sempre de uma forma negativa, essa pessoa pode ser um(a) amigo(a) legal do passado! Este pode ser um momento muito gostoso! Busque as pessoas que você tem saudade.

Não precisa se desesperar, ficar paranoico ou apreensivo com todas essas informações ou cuidados que você precisa tomar! Essas dicas precisam ser dadas apenas para você ficar atento e se blindar de qualquer problema durante Mercúrio Retrógrado.


Precauções para Escorpião durante Mercúrio Retrógrado

Querida(o) escorpiana(o)! A jornada de Mercúrio Retrógrado começará no seu signo. Isto indica que possibilidades de revoluções poderão voltar de novo. Dê chances à isso porque há algo que você precisa revolucionar. Há algo que você disse não no passado que talvez você vá dizer sim agora. O que será isso? Traz isso para a consciência e fica ligado aos sinais do que pode ser isto.

Thiago Cordeiro

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Antigo texto egípcio descreve um JESUS mutante


Decifrado recentemente, um texto egípcio de 1,2 mil anos conta que Jesus teria celebrado a Santa Ceia com Pôncio Pilatos (o juiz que autorizou sua crucificação, de acordo com os Evangelhos Canônicos), numa terça-feira e não numa quinta, e que Jesus era capaz de mudar sua aparência (uma explicação para a maneira que Judas teria usado para ajudar soldados romanos a identificá-lo na hora da prisão).

De acordo com o pesquisador Roelof van den Broek, que publicou a tradução em seu livro “Pseudo-Cyril of Jerusalem on the Life and the Passion of Christ” (“Pseudo Cirilo de Jerusalém sobre a Vida e a Paixão de Cristo”, sem edição no Brasil), é importante ressaltar que, embora a existência do relato não possa garantir que as coisas ocorreram dessa maneira, poderia haver pessoas na época que acreditavam nele.

Há pelo menos duas cópias do texto, escrito na linguagem copta (do povo egípcio do período helenístico e do período sob dominação romana): um na Biblioteca e Museu Morgan em Nova York e outro no Museu da Universidade da Pensilvânia (ambos nos EUA). Boa parte da tradução foi feita a partir da cópia que se encontra em Nova York, mais conservada.

Café com Pilatos

“Sem maior tumulto, Pilatos preparou a mesa e comeu com Jesus no quinto dia da semana. E Jesus abençoou Pilatos e toda a sua casa (…) [depois, Pilatos disse a Jesus] bem, observe, a noite chegou, levante-se e bata em retirada, e quando a manhã chegar e eles me acusarem por sua causa, eu devo dar a eles o único filho que tenho para que eles possam matá-lo em seu lugar”.

De acordo com o texto, Jesus teria agradecido a Pilatos por sua boa vontade, mas recusado a oferta e mostrado que, se desejasse, poderia escapar de outras formas, desaparecendo em seguida.

Van den Broek lembra que, na Igreja Copta e em igrejas da Etiópia, Pilatos é considerado um santo, e isso explicaria o retrato mais amigável que ele recebeu nesse e em outros textos.

Jesus metamorfo

“Então os judeus disseram a Judas: como vamos prendê-lo [Jesus], pois ele não tem uma única forma, sua aparência muda. Às vezes ele é corado, às vezes ele é branco, às vezes ele é vermelho, às vezes ele tem cor de trigo, às vezes ele é pálido como um asceta, às vezes ele é um jovem, às vezes um velho…”

Se Jesus era capaz de mudar radicalmente de aparência, uma simples descrição física não bastaria para que os guardas romanos o identificassem, o que teria motivado Judas a escolher um sinal (um beijo no rosto, de acordo com os Evangelhos Canônicos).

Embora muitos leitores possam ter achado a ideia curiosa, ela é ainda mais antiga do que o texto egípcio. “Essa explicação do beijo de Judas foi encontrada primeiro em Orígenes [um teólogo que viveu de 185 a 254]”, explica o pesquisador. Na obra Contra Celsum, Orígenes escreveu que “para aqueles que o viam, [Jesus] não aparecia da mesma forma para todos”.

(Tipo) São Cirilo

O autor do texto assina como São Cirilo de Jerusalém, um santo que viveu no Século 4 – da mesma forma que ocorre com diversos outros textos antigos, segundo van den Broek. Além disso, o autor alega que teria encontrado em Jerusalém (atualmente no território de Israel) um livro com relatos feitos pelos apóstolos sobre a vida e a morte de Jesus.

Van den Broek considera que essa alegação seria um recurso para “aumentar a credibilidade das visões peculiares e dos fatos não canônicos que ele vai apresentar, atribuindo-os a uma fonte apostólica”, estratégia que seria encontrada “frequentemente” na literatura copta.

Outro aspecto intrigante do texto é o fato de ele apontar que a “Última Ceia” teria ocorrido com Pilatos e, além disso, em um dia da semana diferente do que é celebrado há quase dois mil anos. “[…] É fora do comum que Pseudo-Cirilo relate a história da prisão de Jesus na noite de terça-feira, como se a história canônica de sua prisão na noite de quinta não existisse”, diz van den Broek.

Van den Broek explicou que “no Egito, a Bíblia já havia se tornado canônica no quarto/quinto século, mas histórias apócrifas e livros permaneceram populares entre cristão egípcios, especialmente entre monges”.[LiveScience]

 

Fonte: https://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A2251067&xgs=1&xg_source=msg_share_post





sábado, 1 de agosto de 2020

O Dia Fora do Tempo


O DIA-FORA-DO-TEMPO é um dia especial, comemorado pela cultura galáctica como o "DIA DO PERDÃO UNIVERSAL”.

É um dia para se experienciar a total liberação do tempo.

Deve ser comemorado com cerimônias e eventos espirituais, artísticos e culturais. É também chamado “O DIA VERDE” e corresponde ao dia 25 de JULHO do calendário gregoriano, sendo considerado uma pausa interdimensional entre dois ciclos de 13 luas de 28 dias cada (ou 364 dias).

No dia seguinte, o dia do ano novo (26 de julho do calendário gregoriano) ocorre a ascensão máxima da estrela Sírius. Nesse dia ela nasce no horizonte junto com o Sol.

[texto extraído do Calendário da Paz]

O DIA FORA DO TEMPO
Por Rita Barreto

Durante sua permanência no planeta Terra, os Maias cósmicos (seres interdimensionais) nos ensinaram os segredos do tempo galáctico, cientes dos ciclos lineares limitadores a que todos nós seres humanos fomos submetidos.

Sabiam que tínhamos perdido a habilidade natural de perceber os ciclos de Luz Cósmica ao longo de nossa existência e que esta forma linear do tempo atual é controladora e esconde os verdadeiros aspectos multidimensionais do tempo.

A contagem do tempo Maia se baseia em 13 ciclos lunares de 28 dias por ano solar, perfazendo 364 dias, mais um chamado de “Fora do Tempo”...

Os Maias consideram este dia como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, liberar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo que foi recebido no período anterior em todos os aspectos.

Agradecendo inclusive mesmo os momentos aparentemente ruins ou dramáticos, pois terão sido importantes aspectos de nosso aprendizado e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual.

Nesse dia, que manifesta uma maior conexão com a Essência Geradora, os antigos Maias reservavam muito tempo para orar, meditar e receber a orientação interior quanto aos próximos passos a serem dados no Caminho em direção ao Pai.

No dia 26 de julho recomeça um novo ciclo com o nascimento astronômico de Sírius, que se eleva no horizonte junto com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando sutilmente nossos corpos sutis, principalmente o emocional.

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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Roda Medicinal Universo Xamânico

 

Os Quatro Ventos e os Totens
 
Vamos examinar como cada um dos “Quatro Ventos” afetam a direção de nosso temperamento. Os Ventos do Leste na primavera nos desafiam a sairmos para fora, depois de muito tempo dentro, durante os meses de inverno. Então, o Leste é associado à franqueza e disposição. Os Ventos do Norte no verão nos convidam a passar mais tempo fora, para gozar o sol quente do verão, quando tudo no mundo natural floresce e exala fragrância. Então, o norte é relacionado ao rápido crescimento, florescimento e desenvolvimento. Os Ventos do Oeste chegam com o outono, é o tempo de crescimento, onde as coisas chegam à maturidade. É tempo de colheita, onde somos compensados por nosso trabalho passado.O Oeste é associado com a introspecção.  O frio vento do Sul, no inverno purifica e limpa a Terra e força as pessoas a ficarem mais para dentro, para manter calor,  renovar e refrescar a si mesmo.         


Cada direção é também ligada a uma hora do dia. O Leste com a madrugada e o nascer do Sol de um novo dia, o Norte com o meio-dia e o Sol à pino, o Oeste com o crepúsculo, quando o Sol vai descansar, o fim do dia e o tempo de reflexão e repouso, e o Sul com a meia-noite, o descanso e a renovação.

Cada um dos Quatro Ventos,  das Quatro Estações e as Quatro Horas do dia, estão relacionados às influências no nosso modo de vida. De acordo com a cosmologia nativa, são especiais qualidades de influência do vento  o poder que predominantemente carregamos de nosso nascimento, como nossa marca pessoal, codificado em nossa mente.


Os nativos relatavam tudo o que podia ser observado e entendido do meio-ambiente. Qualquer princípio ou lei cósmica ou natural, que afetava a vida do homem, os mistérios do nascimento e morte, o destino dos homens, podiam ser entendidos através da observação das forças naturais em ação.
Os nativos converteram o intangível até uma forma que pudesse ser entendida e relatada através de comparações (metáforas),  com a natureza, com os animais, plantas e minerais. Animais selvagens, por exemplo,  dividem o meio ambiente com eles. Eles conhecem os hábitos individuais e características de cada espécie, conhecem os diferentes temperamentos, e sabem que cada animal tem a sua personalidade própria. Eles comparam os segredos da natureza e as qualidades que possuem com características similares encontradas nos animais, répteis, pássaros, peixes, etc.
 
O totem é um especial tipo de emblema ou símbolo, que expressa o espírito essencial da natureza e características, não de um animal, planta, ou pedras específicos, mas as espécies como um todo e como elas se expressam na condição humana. Por ser chamado acima do mental, o totem como animal, planta ou mineral, torna-se um espírito  auxiliar para o ser humano, contribuindo para a espiritualidade humana em áreas específicas das atividades mentais, emocionais, espirituais e físicas.

Os totens são, entretanto, mais do que símbolos psicológicos. Eles são efetivos auxiliares, ajudam o espirito humano através da essência de sua própria natureza .Os totens fazem conexões com qualidades abstratas ou energias, com outros níveis de existência. Eles alavancam a intuição, as pessoas que trabalham com eles percebem através do subconsciente. Existem também outros poderosos auxiliares que também servem como representações. A Lua, por exemplo, pode ser usado como representação simbólica do feminino yin, o nutridor princípio da Deusa.

A Lua não é a Deusa, mas podemos sentir sua vibração quando olhamos para ela. E a deusa não é uma mulher, mas nos dirigindo onde ela está, nós podemos estabelecer uma conexão com o feminino, a nutrição, dar e receber aspectos dessa Fonte. Ao conectarmos, recebemos uma emissão de energia (informação) que irradia para fora da Fonte e nós respondemos para ela. Similarmente, o Sol pode ser usado como a representação simbólica do masculino yang, o Deus principal, por trás de toda a Criação. Novamente, o Sol não é Deus. Deus não é um homem, mas por responder como o masculino, o criativo, quando nos alinhamos a ele, recebemos sua energia.

Os totens são diferentes tipos de representações simbólicas. Eles são ativos, ligações vivas que conetam nossa consciência de forma sútil com forças cósmicas, energias naturais que entram em nosso campo áurico, o campo de energia eletromagnética que nosso ser vive e se move,  com a delicada e poderosa força interior.

O totem é como um  transistor que leva a transmissão de um nível de energia para outro, desde físico ( mineral, vegetal, animal ) ou não físico (emocional, mental, espiritual).  Os totens das Direções e dos Elementais são conetados com as energias do “Alto”, enquanto outros totens estão associados com as energias da Terra, que chegam de “Baixo”.  Ao contrário do que se imagina, ou se aprende, os nativos não cultuavam os totens como deuses ou demônios. Religiosos condenam as  práticas nativas como “demonismo”, as  pessoas por temerem o desconhecido, eram insufladas a destruírem o que sua ignorância não as deixavam compreender.

É importante a consciência do Espírito Guardião em qualquer momento que viajamos na Roda . Espírito Guardião é o responsável por ensinar “as crianças da Terra” o poder da direção, as épocas, as estações, e o aspecto humano que eles representam. Nas lições dos Espíritos Guardiães representa-se o do poder em todas as formas.

Enquanto os Clãs Elementais ajudam a descobrir as ferramentas que revelam os verdadeiros talentos, os Espíritos Guardiões dão o poder para se trabalhar esses talentos de uma maneira que possa trazer mais equilíbrio para sua viagem na Roda da Vida,  e para a Terra também.

Os Quatro Animais conectados com os Poderes da Direção, são todos, fortes membros do Reino Animal, que segundo Sun Bear: “em algum tempo desejaram ser chefes de todos os animais“. Através da invenção de  Um Maior, todos eles escolheram fundir seu poder com os Quatro Ventos Cardeais e assim, tornar o Círculo da Vida, mais forte para todas as pessoas. Devido ao seu serviço e seu próprio reino e aos duas pernas (humanos), o Povo Nativo há muito tempo tem honrado os animais espíritos guardiões.

A Cada parada da Roda Medicinal, os totens nos ensinam e nos inspiram para caminhar da Roda da Vida, através de seus talentos, de sua medicina.

Sun Bear ensina que a tradição Chippewa chama de ” Waboose” , o Espírito Guardião da Direção Norte (Sul no Hemisfério Sul) representado pelo Búfalo Branco; ” Shawnodese “, o Espírito Guardião da Direção Sul (Norte no Hemisf. Sul) representado pelo Coiote, “Mudjekeewis”, o Espírito Guardião da Direção Oeste, representado pelo Urso Cinzento; e “Wabun”, o Espírito Guardião da Direção Leste, representado pea Águia Dourada.

Cada Espírito é responsável por trazer um dos ventos para a Terra. Waboose traz os ventos frios do inverno, que purificam a  Terra com sua intensidade e força, acalma e renova. Wabun traz o calor dos ventos da primavera, abre-nos para a iluminação. Shawnodese traz o quente vento do verão, que nos abre totalmente para o crescimento. Mudjekeewis traz as brisas frescas do outono, nos ajudando a ir para nosso interior e buscar nossas próprias forças.


Os totens são ferramentas espirituais. Eles devem ser honrados e respeitados por aquilo que  representam. O simbolismo animal, por exemplo, serve como meio de comparação. Não é um determinado animal, mas a essencial qualidade, a essência, que ajuda na comparação.  O animal por si só, é um auxiliar, traz uma essência que pode ser reconhecida, auxiliando o nativo a um entendimento da qualidade oculta, na natureza ou dentro de si mesmo, com a qual é comparado. As criaturas representam ou personificam os  Poderes dos Quatro Ventos. São referenciados como Espíritos Auxiliares, Espíritos Guardiões.
 
Existem centenas de diferentes tribos e as criaturas escolhidas, não são necessariamente as mesmas. Há diferenças nos ” Animais Guardiões ” das Direções. O mais importante, entretanto é a essência.  O essencial é manter condições que se trabalhe e alavanque o entendimento dos conceitos que estão por traz disso. O Conceito é que é o importante e relembra a informação ou manifestação dos resultados desejados, não a imagem por si.

O totem é mais do que um artifício, é verdadeiramente um consistente ícone espiritual.A visão da Roda Medicinal, Sun Bear, mostra que cada um dos pontos cardeais (Norte-Sul-Leste e Oeste) tem um Espírito Guardião especial.



segunda-feira, 1 de junho de 2020

A Cura que Não Querem que Você Saiba


Desde o começo do século 20 quando a medicina começou a se organizar, têm realizado grandes esforços para denegrir remédios curativos alternativos. Todos aqueles que curavam através de meios naturais eram chamados automaticamente de ignorantes. A medicina convencional não dá trégua, continua lutando depois de quase 100 anos contra a cura natural.

Mas nem todas as pessoas se sentem intimidadas e de vez em quando há pessoas que ajudam ao próximo; é o que acontece com Jim Humble que nos deu o maravilhoso conhecimento das propriedades curativas do dióxido de cloro como um purificador de água natural.


A medicina farmacêutica organizada não está interessada em curar as pessoas e sim em ganhar dinheiro. Não são mais que um sindicato de mal estar que peca gravemente contra a humanidade. A industria farmacêutica ancora suas garras em cada país. Está ganhando uma dura luta contra os recursos naturais. Os conhecimentos ancestrais populares se destroem em uma só geração e uma das razões para que isso aconteça, é que não se pode patentear facilmente métodos e remédios de cura natural com plantas naturais para ganhar milhões em dinheiro, e pior ainda, as pessoas que estão por trás desse sindicato não têm interesse em verificar a verdade, falam sem critério próprio, sem comprovar o que lhes é contado, não têm nem ideia de nada porque nunca investigaram nada. Com o tempo eles e suas famílias também adoecerão.

Apesar dos múltiplos sofrimentos e enfermidades a maioria da humanidade está dormida e ignorante em mãos médicas desinformados pelo sistema farmacêutico. Nesses tempos os que tiverem a coragem e a força de levar sua saúde sob sua própria responsabilidade, levará no final uma vida saudável.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

CARTA SOBRE A PANDEMIA DO COVID-19


Caros amigos, pais, professores, funcionários e alunos,

Nos últimos dois meses há uma epidemia se alastrando entre nós: a epidemia do medo. Medo do desconhecido, medo do “novo”, medo do incerto. É preciso então que fique clara a mensagem de que o “novo coronavírus” (agora denominado SARS-Cov2) não oferece risco significativo a você ou a seus filhos. A doença não tem uma fração da gravidade que o imaginário popular percebe.Pode-seentão perguntar o porquêde toda essa mobilização de países e da OMS sobre o tema. A razão é que, embora o SARV-Cov2 e a doença provocadas por ele, a COVID-19, não sejam um grande problema de saúde individual, eles são um ENORME problema de saúde pública. Mas qual a diferença?

Do ponto de vista de saúde pública, as medidas drásticas que vem sendo tomadas por governos (quarentenas, cancelamento de eventos e aglomerações, fechamento de escolas, planos de contingência) fazem todo o sentido. São medidas adequadas e necessáriasem alguns cenários. Elas visam diminuir a velocidade com que a epidemia se alastra, de modo que os serviços de saúde consigam absorver toda a demanda. Sendo um vírus novo, para qual não há vacina ou imunidade prévia de parte da população, o universo de susceptíveis é enorme, o que gera número exponencial de novos casos em um período curto de tempo. Esses novos casos, ao buscarem assistência médica, demandam recursos e pessoal em quantidade que muitas vezes supera a capacidade dos serviços de saúde. E é exatamente esse o grande risco dessa epidemia: Com serviços superlotados, portadores da minaria de casos graves e mesmo portadores de outras doenças, crônicas inclusive, podem ter seu prognóstico piorado, pela lotação dos serviços de saúde com os portadores do novo vírus com incapacidade de atender adequadamente os mais necessitados e o sistema pode entrar em colapso. Talvez isso explique o número de mortes na Itália, mais de 10 vezes acima da média de outros países da Europa. Grande número de casos em curto período de tempo, somado à histeria da população pela percepção irreal de gravidade na maioria dos casos levam os cidadãos a procurarem desnecessariamente os serviços de saúde. Mortalidade aumentada é o resultado. Assim, pensando em saúde pública, no sistema como um todo, a OMS, o CDC, o Ministério da Saúde, as Secretarias Estaduais de Saúde e os gestores de hospitais públicos e privados tem todos os motivos para se preocuparem. Medidas precisam ser tomadas para que a epidemia venha “em prestações”, de modo que o sistema suporte esse novo agravo. No Brasil devemos ter nos próximos meses dezenas de milhares de casos, mas com gestão adequada dos recursos, essa epidemia pode passar como várias outras pelas quais já passamos.


Já do ponto de vista de saúde individual, isto é, pensando em cada um de nós, no risco que a infecção pelo vírus representa a cada um, pode-se dizer que este é  mínimo. Os dados comprovam isso. Basta um mínimo de racionalidade, fugindo da histeria coletiva que toma conta dos jornais e grupos de whastapp e encontrando abrigoem dados científicos,para podermos ver o quanto a percepção de risco das pessoas está distorcida. À medida que a pandemia evolui, conseguimos ver com clareza que esse novo vírus não é muito mais perigoso do que outros vírus respiratórios com que já estamos acostumados, em termos de morbidade e mortalidade e atinge em especial idosos e pacientes com outros problemas de saúde, exatamente como o Influeza por exemplo.


Vamos aos fatos: Primeiramente, é necessário entender que os dados estatísticos de Wuhan , na China, não refletem a realidade epidemiológica da infecção. Isso ocorre porque, em toda epidemia, no seu início, são notificados somente os casos graves (porque estes que chamam a atenção para um novo problema). Isso constitui um viés de seleção, no qual milhares de pacientes portadores do vírus, assintomáticos ou com sintomas leves, simplesmente não entram nas estatísticas. Quando se analisam somente os casos internados, ou mesmo somente os que buscaram assistência médica, obviamente a doença parece muito mais grave do que realmente é.  Seria como estimar a mortalidade de acidentes automobilísticos analisando somente o desfecho das pessoas internadas em UTI após o acidente. Sabe-se,por novos estudos,que um terço das infecções pelo SARS-COV2 são ABSOLUTAMENTE ASSINTOMÁTICAS e que a enorme maioria dos sintomáticos tem uma doença branda, como resfriado comum. Somente pequena parcela tem quadro mais sintomático e os casos graves são, na enorme maioria, em pacientes já debilitados ou com outras doenças. Hoje, com dados de mortalidade de países que fizeram notificação não só de casos graves, mostram que a mortalidade inicial estimada em 3-5% na China, na verdade é mais próxima de 0,1-0,2% ebem menos que isso em crianças e adultos jovens sem comorbidades. Crianças em especial, parecem ser curiosamente (e felizmente!) um grupo “protegido” da COVID-19, com mortalidade 0,0% (ZERO!) mesmo nas coortes de milhares de pacientes da China. É verdade que idosos são o maior grupo de risco para COVID-19. Mas eles são o maior grupo de risco para qualquer infecçãoe também para qualquer doença não infecciosa. Na China, até início de fevereiro, 208 idosos acima de 80 anos haviam morrido em decorrência da COVID-19, em uma população de 26 milhões de idosos... No mesmo período faleceram 150mil idosos de outras causas quaisquer, portanto a chance de um idoso falecer em decorrência do SARS CoV2 no pico da epidemia e no país mais atingido foi 720 vezes menor do que de falecer de outras causas quaisquer. Se você tem um idoso com mais de 80 anos em casa, a chance deste falecer por COVID-19 é muito menor do que ele falecer de outras causas. 

Mais alguns números para trazer um pouco de razão ao assunto (números de 9/3/20):

- COVID-19 matou 4mil pessoas em todo o mundo. A Influeza (gripe “comum”) matou 65mil pessoas nos Estados Unidos em 2018. 
- Na Itália, houve 463 mortes por COVID-19. Ano passado houve mais de 700 mortes por dengue no Brasil.
- Na Alemanha, no inverno rigoroso, com temperaturas abaixo de 10 graus, com população idosa, são atualmente 1.176 casos e 2 óbitos, mortalidade menor que 0,2%.
- Suécia, Noruega,Bélgica, Áustria, Singapura e Malásia tem somadas 1.349 casos e NENHUM óbito.

Como pode-se perceber, não há a menor razão para alarde, para paranóia, para histeria. As autoridades de saúde, essas sim, tem um enorme desafio nas mãos, mas para o cidadão comum, essa é mais uma doença viral. Quanto às medidas de restrição de viagens, de quarentena, de cancelamento de eventos e aglomerações ou até mesmo fechamento de escolas, o melhor a se fazer é seguir as orientações dos órgãos oficiais (Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde) e das Sociedade Brasileira de Infectologia. Estes órgãos possuem pessoal qualificado para tomar as melhores decisões baseadas em critérios técnicos e no melhor interesse de toda a sociedade.

PS: Hoje (11/03/20) o Governador do Distrito Federal baixou decreto suspendendo as aulas por 5 dias. Tal medida, neste momento epidemiológico, não encontra respaldo em critérios técnicos, não tem nenhum impacto positivo no controle da epidemia e pode inclusive e pode passar à população a impressão de maior gravidade da situação, podendo levar ao aumento de procura aos serviços de saúde e, em última análise AGRAVAR, a epidemia.

Alexandre Cunha 
Médico Infectologista

terça-feira, 21 de abril de 2020

Aniversário de 60 Anos de Brasília - A Nova Akhetaton


Nasce Brasília! 

Sessenta anos de uma ideia feliz...

Três dias de festa marcaram a inauguração da capital federal, feito que sacramentou a vitória política de JK


Foram três longos dias de festa. E teve de tudo. De baile de gala a corrida de carros em pleno Eixo Monumental. Celebração de missa a cascata de fogos de artifícios, uma novidade para muitos até então. Quem presenciou, tem as imagens gravadas na memória como se fosse hoje. Estima-se que mais de 200 mil pessoas acompanharam as solenidades. Grande parte varou a noite sem pregar os olhos.

A inauguração de Brasília, em 21 de abril de 1960, há exatos 60 anos, foi um acontecimento, embora muitos daqueles que já moravam na cidade, bem como parte do resto do país, não acreditassem que aquela ousadia ou “loucura” do presidente Juscelino Kubistchek, como diziam os desafetos, fosse dar certo. E deu.

Segundo dados do Censo daquele ano, a população da nova capital girava em torno de 140 mil pessoas. Desse número, mais de 87 mil eram homens, em sua maioria, trabalhadores que vieram prestar serviço nas várias obras espalhadas pelo local. Tanto quanto as mulheres, estimadas à época em 53 mil, a idade média desses primeiros a chegarem era 22 anos.


“Algumas pessoas não estavam convencidas, nem as que moravam aqui”, Gisèle Santoro, coreógrafa e bailarina, que dançou em cima do Congresso Nacional no dia da inauguração da cidade.

“Algumas pessoas não estavam convencidas, nem as que moravam aqui”, lembra hoje a coreógrafa Gisèle Santoro, 81 anos. “Tinha algumas construções, mas você olhava para os lados e não tinha nada. Para ir ao Lago Sul, dava-se uma volta danada, porque não tinha a ponte e as mansões pareciam mais distantes”.

Gisèle teve o privilégio de dançar em cima do Congresso Nacional no dia da festa. “Eram uns 12 bailarinos, chegamos num avião da FAB, e, como tinha chovido, a cidade era só lama. Dançamos na parte de cima do Congresso, com a orquestra embaixo, e a iluminação foi um espetáculo.”

E foi mesmo. Podia-se ver o clarão dos efeitos de luzes ao longe. Luzes que anunciavam, metaforicamente, o alvorecer de um novo Brasil. Um Brasil comprometido com o progresso e o desenvolvimento, e cujo símbolo dessa nova identidade nacional recaía exatamente sobre Brasília, a cidade moderna e futurista construída no coração do Planalto Central, prometendo ligar o país de Norte a Sul, do Oiapoque ao Chuí. Daí as lágrimas sinceras e convulsivas derramadas por Juscelino Kubistchek um dia antes, no primeiro dia das celebrações, durante a missa solene celebrada por dom Manuel Gonçalves Cerejeira. Uma cena que despertou atenção do vice João Goulart, sentado ao seu lado, e foi registrada em flagrante marcante.

“Só vi meu pai chorar em duas ocasiões: na morte de familiares e na inauguração de Brasília”, diria mais tarde a filha de JK, Maria Estela.


Era um pranto de alívio, misturado com alegria. Afinal, concretizava-se ali o projeto de toda uma vida, de uma carreira, a realização de uma utopia que nasceu de um presidente que desafiou o impossível. A transferência da nova capital para o coração do país foi encarada por JK em “sua mais importante batalha travada em vida pública”, como destacou o jornalista e historiador Ronaldo Costa Couto. “A inauguração da cidade tem profundo significado histórico pelo fato em si e por incluir a transferência simultânea da capital, sinalizar afirmação nacional para dentro e para fora, apontar novos rumos”, escreve Ronaldo no livro Brasília Kubitschek de Oliveira.

Simbologia histórica

As festividades tiveram início, oficialmente, às 16h, numa quarta-feira (20), na Praça dos Três Poderes, com o presidente da Novacap, Israel Pinheiro – o homem que comandou operários durantes as obras –, entregando as chaves da cidade ao presidente JK. Com a autoridade de quem seria, futuramente, o primeiro “prefeito” de Brasília, o carrancudo “Dr. Israel” aproveitou a oportunidade para alfinetar opositores: “Brasília é obra do civismo sadio, de otimismo criador, de ânimo pioneiro, (…) de iniciativas que rasgam os largos caminhos de um futuro que o Brasil reclama com impaciência, com ímpeto jovem, com fome de renovação.  O espírito de Brasília é tudo o que há de contrário ao derrotismo sistemático”.

“O espírito de Brasília é tudo o que há de contrário ao derrotismo sistemático”, Israel Pinheiro, presidente da Novacap, durante a primeira solenidade na nova capital.

Marcada para a noite, a celebração religiosa tem caráter simbólico por dois motivos. No altar improvisado armado na Praça dos Três Poderes, destaca-se uma relíquia vinda de Braga, Portugal: a cruz de metal usada na Missa da Descoberta, celebrada por Frei Henrique de Coimbra havia 460 anos, em 26 de abril de 1500, na baía de Porto Seguro, poucos dias depois do descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. A peça sacra passa a ideia de um novo nascimento, de batismo renovado. À meia-noite em ponto, na noite calma e reluzente da nova capital, soa o repique do velho sino que tocou pela morte de Tiradentes em 21 de abril de 1792. O artefato histórico fora trazido de Ouro Preto, cidade historicamente irmã de Diamantina, terra natal de JK.

Ao coração do Brasil

Finalmente chega o dia da inauguração. Os poucos hotéis existentes da cidade estavam apinhados de gente. As pessoas que tinham casa alugavam um quarto, às vezes até o carro da família.  Como a mãe era funcionária do Congresso, Gisèle Santoro, a jovem bailarina que dançou sobre as hastes do poder, dormiu num apartamento da 305 Sul. “Os outros dançarinos foram para um alojamento, e, no dia seguinte, todos pegamos o voo da FAB de volta para o Rio de Janeiro”, rebobina a artista.

Há relato de várias aventuras realizadas para se chegar ao coração do Planalto Central. Depois de 240 dias de viagem dos Pampas até o Cerrado, o gaúcho Francisco Alves chega com a mulher e quatro filhos para a festa. Meio que simbolizando um ritual de passagem, de entrega da tocha, uma coluna de Corpo de Fuzileiros Navais percorre mais de mil quilômetros. É a distância que separa as duas capitais – a antiga, Rio de Janeiro, e a nova, Brasília. Uma distância maior, de quase 3 mil quilômetros, foi percorrida pelo casal argentino Mercedes e Hugo Urquiza, que, de jipe, levaram 48 dias para realizar a lendária saga.

“Era o nosso batismo de fogo para um mundo novo e desconhecido. Com o peito apertado, partimos para nunca mais voltar”, Mercedes Urquiza, em seu livro de memórias.

“Era o nosso batismo de fogo para um mundo novo e desconhecido”, escreveu Mercedes em seu livro de memórias, A Trilha do Jaguar – Na Alvorada de Brasília, lançado em abril de 2018. “Com o peito apertado, partimos para nunca mais voltar”, narra ela, que participou da recepção de gala oferecida pelo presidente JK, no Palácio do Planalto, após a festa popular que aconteceu na Praça dos Três Poderes.

Entre os três mil convidados, além do corpo diplomático, ministros de estado e autoridades federais, havia alguns opositores. Então governador da Bahia, Juracy Magalhães chegou ao Palácio com um presente especial para JK: uma gravata quadriculada em preto e branco, que trouxera dos Estados Unidos. O adereço luxuoso era fruto de uma aposta perdida que fizera com o presidente, quando sustentou que o chefe de Estado não entregaria a capital dentro do prazo.

Reza a lenda que o estilista Dener Pamplona, pioneiro da moda no país, se encarregou pessoalmente da criação do vestido da primeira-dama, Sarah Kubistchek. Era um modelo tomara que caia de organza de seda pura branca distribuída em 12 metros de tecido. A cereja do bolo seriam os cinco mil cristais, vidrilhos e lantejoulas arranjados em bordados florais. Uma pena que toda essa pompa e imponência conferida ao evento tenha se perdido um pouco por conta do lameiro que virou a cidade. “Entre eles [os convidados], naturalmente, [estavam] as maiores socialites do Rio de Janeiro – acompanhadas dos mais famosos cabeleireiros – que, apesar de lamentar a saída da capital, reconheciam a maravilha daquele momento”, escreve Mercedes Urquiza em seu livro.


Nos braços do povo

Naquela noite, uma frase sincera e pragmática proferida pela mãe de JK, Júlia, à nora, pouco depois de contemplar demoradamente a cidade, encheria o presidente de êxtase e orgulho. “Só o Nonô mesmo seria capaz de fazer tudo isso”, disse a octogenária, no auge de sua sabedoria mineira.


Após a cerimônia de gala, simples como sempre foi, JK se desnudou da ostentação do poder e, descendo a rampa do Palácio do Planalto, se deixou cair nos braços do povo. Testemunha ocular desse momento, o jornalista e analista político André Gustavo Stumpf não se esqueceu do que registrou. “Nunca vi nada parecido em termos de alegria. Pessoas humildes se ajoelhavam diante dele. Beijavam-lhe as mãos. E Juscelino ria e abraçava tudo mundo. Não sabia o que fazer. Era a imagem de uma felicidade radiante”, contou, em depoimento publicado no livro Brasília Kubistchek de Oliveira, de Ronaldo Costa Couto.


Fotos: Arquivo Público do DF

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Já Vivemos em Outros Planetas?


Questões de O Livro dos Espíritos

Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?

— Não, mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.

A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo?
—Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.

 173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?

— Certamente.

 173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?

— Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.

É uma necessidade reviver na Terra?
— Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.

Há vantagem em voltar a viver na Terra?
— Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo.

Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
— Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.

 176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?

— Há muitos, e em diversos graus.

Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo?
— Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.

 177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?

— Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.

Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
— Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.

  178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?

— Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.

  178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?

— Os que faliram em sua missão ou em suas provas.

Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
— Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros nada sabem.

Originally posted 2018-02-20 06:00:39.