sábado, 21 de janeiro de 2012

34 - Hermetismo



"Hermetismo é a doutrina de axiomas e enigmas místicos criada por Hermes Trismegistos."

Forma de pensar nascida no antigo Egito, cujo pai, se é que de fato existiu, era chamado Mestre entre os Mestres; seu nome era Hermes Trismegistos. A ele também cabe a paternidade sobre todas as ciências ocultas.

O uso de parábolas e frases incompreensíveis, comuns entre os mestres ocultistas, levou muitas pessoas a desconfiar das verdades proferidas pelas Escolas de Mistérios. É claro que falar por parábolas não compromete, pois oculta várias verdades, mas, na ocasião, os mestres em ocultismo afirmavam que suas mensagens só seriam compreendidas pelos eleitos.

O país das pirâmides guarda os segredos mais importantes sobre o hermetismo (o próprio nome já diz, hermético, fechado).

Supõem-se que Hermes Trismegistos, ou Mercúrio como também era chamado, viveu no antigo Egito por volta de 2700 antes de Cristo, período marcado pela dominação hicsa e pelo nacionalismo.

Os preceitos herméticos estão espalhados por todos os países como: índia, China, Japão, Egito, Grécia e muitos outros.

Esta doutrina, que é a raiz do ocultismo, tem como base a cabala hebraica, em cujo norteamento a palavra tem três interpretações: Informação textual, Informação incógnita e Informação simbólica.

A cabala foi muito utilizada pelos judeus, em especial por Moisés e por Jesus Cristo, uma vez que seus discursos eram proferidos na maior parte do tempo mediante parábolas e frases com duplo sentido.
No Egito de Hermes, deificado como Thot, deus da ciência e protetor dos escribas, não era diferente, existiam três formas de escrita: hieroglífica, a escrita sagrada; hierática, mais simplificada, conhecida pelos escribas; e a demótica, escrita popular.

Quando as referências eram ocultistas e de nível muito elevado utilizava-se a escrita hieroglífica; assim, a população não conseguiria traduzir ou entender. Olhando sob esse prisma, podemos dizer que o Egito, de um modo ou de outro, adotava a cabala em sua raiz, já que as interpretações do que era dito tinham três significados.

A análise do idioma egípcio e das grandes obras só se iniciou efetivamente com Champolion, que, durante as invasões de Napoleão Bonaparte, encontrou e decifrou a pedra de Roseta contendo os três alfabetos.

O hermetismo baseia-se em sete princípios:

a) Mentalismo
b) Correspondência
c) Vibração
d) Polaridade
e) Ritmo
f) Causa e efeito
g) Gênero

O hermetismo não foge ao que hoje vemos como o mais avançado misticismo. As origens são as mesmas, as bases são idênticas. Não ocorreram mudanças conceituais em mais de 5.000 anos, então cabe-nos afirmar que uma filosofia que transcende ao tempo é Divina.

Analise a seguir o parágrafo de onde foram extraídos os sete princípios:

Tudo é mente. O que está acima é como o que está abaixo. Nada está parado ou está idêntico ao que foi um segundo atrás, tudo está vibrando. Tudo é dual, até o homem, pois é holístico. Tudo tem ritmo, constante, fluxo e refluxo. Toda causa tem um efeito, ação e reação. Apesar de dual tudo tem um eixo e um gênero, seja ele a energia que for.

O ocultismo, independente do que alguns pregam, tem base sólida, filosofia inquestionável e uma dinâmica acima das estabelecidas cientificamente.

Nossa raiz é tão profunda que se perdeu no espaço e no tempo. Dos deuses aos humildes, muitos foram os que se depararam com a VERDADE; acredite, o misticismo é tão cristão, tão verdadeiro, que desde a mais remota idade de sua existência, sempre pregou a união entre os homens e o fortalecimento das relações fraternas.

A única diferença entre o místico e o religioso convencional é que nós não tememos Deus, pois o conhecemos!

"O místico é aquele que acredita poder ser o agente modificador do mundo; portanto, é alguém que se acredita ca-paz de Criar sempre e conservar eternamente!"

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