quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

18 - Intuição

 
 
Não julgue que iremos tratar aqui da intuição de cunho material, meramente comercial; muito pelo contrário, estaremos fazendo uma abordagem sobre a intuição que vem do mais profundo de seu âmago, aquela que é a voz de seu santuário interior.
 
"Intuir é ouvir sua própria voz aconselhando-o!"
 
Diz Anne Bessant que o penador habita no homem, esse espírito encarnado que luta bravamente para vencer os problemas referentes a seus carmas. É este pensador quem nos envia as impressões que capta do meio, e é ele também que vagamente tem uma noção dos perigos pelos quais passaremos nesta vida, que tenta de uma forma ou de outra nos intuir.
 
A intuição é o dom mais precioso do místico; é por meio dela que daremos os grandes passos de nossas vidas, que seguiremos as pessoas certas e cumpriremos o Dharma.
 
Diante de um dilema fazemos pausa e pensamos. Invocamos ao Cósmico que nos envie uma resposta, e repentinamente encontramos a solução, que vem de modo claro e simples.
 
Essa intuição é fundamental, aceite-a sem pestanejar. Nunca duvide de sua intuição.
 
A intuição que brota do fundo de nosso ser é a verdade mais absoluta de que o homem é composto por um oceano vibratório, que se manifesta em nosso físico de forma involuntária e ampla.
 
Muitos livros religiosos, até mesmo a Bíblia, trazem relatos de intuições ou mensagens divinas, que chegam até nós e mudam por completo nossas vidas. Saber estar receptivo a essas mensagens faz parte do misticismo, ou melhor, é o ponto fundamental para ser místico.
 
Costumamos dizer com freqüência que nos relatos religiosos existiu muita teatralização para melhor compreensão e crença; preferimos jogar muitas dessas visões divinais que ali estão escritas para o campo das intuições:
 
"Ouve José, pega o menino e o conduza para o Egito."
(Novo Testamento)
 
Esta é uma das "intuições" bíblicas que chegaram a José de forma telepática, ribombaram em seu cérebro, e ele, como um escolhido, não titubeou, pegou Jesus e Maria e os conduziu para o Egito. Esta fé na intuição pode ter sido o ato que salvou a humanidade.
 
O ser humano já nasce imbuído da certeza da Eternidade e dos grupos mais elevados na cadeia espiritual; essas informações estão contidas na alma, que durante seu período de aprimoramento até a escolha do novo carma se refestela de espiritualidade.
 
Sabemo-nos divinos e eternos, além disso, temos o conhecimento pleno de Universo estampado em nossas entranhas. Seguindo essa linha de pensamento quero classificar a intuição como sendo o conhecimento de nossa alma adquirido em todas as suas experiências.
 





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