sábado, 21 de janeiro de 2012

33 - Sabás



"Sabás são rituais da religião das bruxas."

As antigas bruxas da Idade Média, ou pessoas ligadas à arte negra da magia, promoviam seus rituais sagrados que eram chamados sabás; que, assim como os rituais de todas as religiões, têm dias e horas certas.

Eles eram conduzidos pela grande sacerdotisa, lembrando que na bruxaria o poder está sempre nas mãos femininas, a terra, a Grande mãe, acompanhada de seus súditos.

Hoje uma seita bem organizada e difundida pelo mundo inteiro, chamada wiccanismo, veio mudar um pouco os conceitos de bruxaria. Ela está mais estabelecida e menos escondida. Não existe mais a necessidade de se enclausurar em locais ermos com medo de serem descobertos e levados às fogueiras da Santa Inquisição. A liberdade religiosa trouxe-nos um grande benefício, o de nos deixar aprender e conhecer todas elas; só assim poderemos escolher a que melhor nos convém.

Essa mudança de paradigmas quanto à bruxaria não mudou a essência dos sabás nem seu modo ritualístico.
Desenvolvida na Europa e na América, o wiccanismo, como qualquer outra religião, busca integrar o ser humano às forças sobrenaturais ou ao princípio criativo, assim como fortalecer a crença em um ser superior e estável.

Sob esse enfoque, está ligado ao misticismo, pois crê em um ser superior, o cultua e visa transcender o materialismo.


Oito tipos de sabás existentes

Imbolg: Festa da Candelária — 2 de fevereiro Equinócio da primavera: 21 de março (hemisfério norte) 

Bealtaine: 30 de abril

Solstício de verão: 22 de junho (hemisfério norte) Lughnasadh: Anunciação — 31 de julho Equinócio de outono: 21 de setembro (hemisfério norte)

Samahain: Dia de Todos os Santos — 31 de outubro Natal: 22 de dezembro — Solstício de inverno (hemisfério norte)

Os sabás principais são chamados "Grandes” ou "Maiores": Imbolg, Bealtaine, Lughnasadh e Samahain. Os do solstício ou equinociais são chamados "Menores", mas não por isso de menor importância.

A antiga bruxaria decodificada e transformada em wiccanismo com base em pensadores como Dr. Gerald Gardner e Crowley, o profeta da nova era do paganismo, o recriador dos rituais pagânicos e satânicos, ex-membro da organização do Amanhecer Dourado, encontrou receptividade no século XX e expandiu-se. Alguns autores, como Paulo Coelho, adotaram essa nova forma de pensar e a levaram ao público.

Um estudo mais profundo da antropologia dos seres nos mostra que o homem, a cada dia que passa, necessita mais das religiões e rituais. Costumo dizer, em minhas palestras, que o 32 milênio exacerba a questão mística e conduz-nos a cultos de latria nos quais melhor sentimos as vibrações, e nos adapta. 

Desenvolvida na Europa e na América, o wiccanismo, como qualquer outra religião, busca integrar o ser humano às forças sobrenaturais ou ao princípio criativo, assim como fortalecer a crença em um ser superior e estável.
Sob esse enfoque, está ligado ao misticismo, pois crê em um ser superior, o cultua e visa transcender o materialismo.

Oito tipos de sabás existentes

Imbolg: Festa da Candelária — 2 de fevereiro Equinócio da primavera: 21 de março (hemisfério norte) Bealtaine: 30 de abril

Solstício de verão: 22 de junho (hemisfério norte) Lughnasadh: Anunciação — 31 de julho Equinócio de outono: 21 de setembro (hemisfério norte) Samahain: Dia de Todos os Santos — 31 de outubro Natal: 22 de dezembro — Solstício de inverno (hemisfério norte)

Os sabás principais são chamados "Grandes” ou "Maiores": Imbolg, Bealtaine, Lughnasadh e Samahain. Os do solstício ou equinociais são chamados "Menores", mas não por isso de menor importância.

A antiga bruxaria decodificada e transformada em wiccanismo com base em pensadores como Dr. Gerald Gardner e Crowley, o profeta da nova era do paganismo, o recriador dos rituais pagânicos e satânicos, ex-membro da organização do Amanhecer Dourado, encontrou receptividade no século XX e expandiu-se. Alguns autores, como Paulo Coelho, adotaram essa nova forma de pensar e a levaram ao público.

Um estudo mais profundo da antropologia dos seres nos mostra que o homem, a cada dia que passa, necessita mais das religiões e rituais. Costumo dizer, em minhas palestras, que o 32 milênio exacerba a questão mística e conduz-nos a cultos de latria nos quais melhor sentimos as vibrações, e nos adaptamos com os personagens centrais. Vemos que o homem deixou de querer se ver como mero espectador no processo religioso; ele quer participar de modo ativo. Quer ser o pastor, conduzir seu próprio rebanho.

As seitas ou religiões de menor vulto e importância sociológica descobriram isso, e permitem aos fiéis uma participação mais efetiva. Convidam à participação e à integração.

O misticismo, em todos esses anos de afirmação, teve vertentes complicadas. Muitas seitas e religiões fortaleceram esse lado religioso do ser, mas como em tudo que se difunde e ganha padrões universais, nasceram também os falsos religiosos, os enganadores, os adoradores de forças negativas, os adeptos do paganismo como Crowley. Não acho que esse seja o caminho de Luz do místico, porque a ação é irremediável, nos conduz sempre a um desfecho e um julgamento. Então, não se iluda, o místico é aquele que crê na transcendentalização, mas que busca acima de tudo o equilíbrio do Universo.

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