terça-feira, 1 de setembro de 2015

Vícios


Do jeito que o governo oculto adora manipular o ‪#‎GadoAdormecido‬... Despertam-se!

"Dominar as pessoas pelos seus vícios, distrair a atenção das massas pelas diversões populares, jogos, competições esportivas, etc; divertir o povo para impedi-lo de pensar. Destruir toda estabilidade financeira: multiplicar as crises econômicas e preparar a bancarrota universal; parar as engrenagens da indústria; fazer ir por água abaixo todos os valores; concentrar todo o ouro do mundo em certas mãos; deixar capitais enormes em absoluta estagnação; em um momento dado, suspender todos os créditos e provocar o pânico." 

Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito") é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Seu oposto é a virtude.

A acepção contemporânea está relacionada a uma sucessão de denominações que se alteraram historicamente e que culmina com uma relação entre o Estado, a individualidade, a ética e a moral, nas formas convencionadas atualmente. Além disso, está fortemente relacionada a interpretações religiosas, sempre denotando algo negativo, inadequado, socialmente reprimível, abusivo e vergonhoso. Porém, em termos genéricos, é interessante a abordagem de Margaret Mead:

“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor”

Faltando porém, um detalhe: os períodos onde a dor e o prazer se inserem variam, sendo que o segundo é sempre mais longo e permanente que o primeiro, em ambos os casos. Daí a relação que se cria também com o trabalho, como processo doloroso que gera prazer posterior permanente, e que portanto, eleva(m) o homem, através do orgulho e da vitória. Fatalmente, o vício relaciona-se também com a perda, a derrota, e portanto, a queda, fechando um ciclo conceitual que interliga o social, o biológico, o religioso e a ética-moral laica.

Etimologia

A palavra do Inglês que melhor mostra o sentido da palavra "vício" é a palavra "vicious", que significa 'cheio de vicio'.Nesse sentido, a palavra "vício" vem do latim vitiums, que significa falha ou defeito.

Vício e ciência

O cigarro, que causa dependência química e psicológica.
A ciência tenta explicar em todas as suas vertentes a origem do vício, mas filosoficamente isto é contraditório, já que o conceito de ciência não prescinde de moral ou ética, ao menos no sentido social, em sua prática investigatória, e portanto, tal conceito não pode ser quantificado ou isolado para análise imparcial.

Por outro lado, em se tratando de dependência, seja ela de ordem orgânica, psico-social ou mista, há grandes possibilidades de se encontrar medicamentos definitivos e de maior qualidade, que eliminem o vício em suas diversas formas.

Vício e ética

Aristóteles carregando seu livro intitulado "Ética".
Muitas pesquisas encontram uma relação direta entre prazer (imediato) e dependência, e o poder de atração para um novo ciclo de prazer-depressão, característico de todas as formas de vício. Dessa forma, a despeito de a configuração deste comportamento ser explicada biologicamente, sua avaliação social é paralela aos conceitos de mau, incorreto, indecente, anti-natural, arriscado, doentio, perigoso, fatal, evidenciando que a construção histórica do conceito aponta sua prática indiscriminada em direção à morte ou grave degradação biológica do indivíduo viciado, ou seja, vício é um conceito composto e indissociável, formado por diversas acepções que se sobrepõem nos campos medicinais ou biológicos, históricos, políticos, antropológicos, econômicos, psicológicos e psicanalíticos, religiosos, éticos e morais e além disso, é um conceito contemporâneo (da forma como o conhecemos) que não existia há algumas décadas, e não pode ser isolado como processo biológico, evidenciando-se a primazia não da química, mas de todo um complexo real e imaginário em torno da individualidade.

Trabalhador compulsivo

Workaholic alimentando-se em frente ao computador
Apesar da acepção do vício estar frequentemente associada como antagônica ao trabalho, a expressão Trabalhador compulsivo (ou "workaholic", como é importado freqüentemente do Inglês) traz à tona a evidência de que não se trata de, como a expressão é com frequência utilizada, fuga da responsabilidade ou "vagabundagem", mas antes a repetição de uma estrutura psicológica.

Psicologia comportamental e o vício

Esquema da inter-relação entre a causa e o vício, como feedback positivo (behaviorismo). Para a psicologia comportamental o vício é resultado de uma construção orgânica, desencadeada pelo reforço de uma relação entre estímulo e prazer químico, ou ainda, é uma questão puramente biológica, em detrimento da abordagem simbólico-linguística que a psicanálise Lacaniana enuncia. As pesquisas dessa linha de conhecimento fornecem dados a partir de experimentos com animais menos desenvolvidos psicologicamente que o homem como ratos, gatos e cachorros e outros animais, que não possuem realidade social, individualidade ou auto-consciência, como ocorre nos seres humanos.

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais trata-se de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado capital pelos grandes pensadores da Igreja Católica.

A Igreja Católica classificou e selecionou os pecados da seguinte forma: a tríplice concupiscência que é a raiz dos pecados capitais; pecados capitais que são os pais dos outros vícios; pecados veniais que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão e os pecados mortais que são merecedores de condenação por ferirem os dez mandamentos de Deus. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.


Do latim de mesmo nome, é o desejo insaciável por comida e bebida. Este tipo de pessoa vai direto para o inferno. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer adquirir sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança.

A Ganância

Do latim avaritia, a avareza é o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro. Na concepção católica, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse um. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades. A avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância. Existe também avareza por informação ou por indivíduos, por exemplo.

A Luxúria

A luxúria (do latim luxuria) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer corporal e material. A luxúria, às vezes, é definida como o desejo perante o prazer sexual mal administrado embora incorpore outros tipos de desejo como o da comida, bebida e superioridade em relação aos demais. Por este entender, a luxúria está, assim, também, bastante relacionada com a gula, a soberba e a avareza pois, através de ambas, o pecador deseja adquirir o prazer. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”. Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema e lascívia.

A Ira

Conhecido também por cólera, é o sentimento humano de externar raiva e ódio por alguma coisa ou alguém. É o forte desejo de causar mal a outro, e um dos grandes responsáveis pela maior parte dos conflitos humanos no transcorrer das gerações.

A Inveja

A inveja (do latim invidia) é o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. É considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. O invejoso ignora tudo com que foi abençoado e possui para cobiçar o que é do próximo. A inveja é freqüentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia.

A Preguiça

Do latim acedia. A pessoa com este pecado capital é caracterizada pela Igreja Católica como alguém que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada.

A Soberba

A soberba (do latim superbia) é conhecida também como vaidade ou orgulho. Está associado ao orgulho excessivo, arrogância e vaidade. Em paralelo, segundo o teólogo São Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória, devendo ser então estudados e tratados conjuntamente.

Saligia

Pegando as iniciais dos pecados capitais em latim na ordem decrescente mais aceita, as letras formariam a palavra saligia. Para obter a palavra é necessário seguir esta ordem:

Soberba, em latim superbia
Avareza, em latim avaritia
Luxúria, em latim luxuria
Inveja, em latim invidia
Gula, em latim gula
Ira, em latim ira
Preguiça, em latim arcidia

Assim se conseguia o termo saligia, usado para se referir aos pecados capitais como um só.

Segundo Evágrio do Ponto

De acordo com o livro Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas), de Charles Panati, o teólogo e monge grego Evágrio do Ponto (345–399) teria escrito uma lista de oito crimes (culpas) e "paixões" humanas, em ordem crescente de importância (ou gravidade):

Gula (desequilíbrio da alimentação)
Avareza (ganância, desequilíbrio do ter)
Luxúria (desequilíbrio do prazer que o luxo traz, normalmente ligado ao sexo)
Ira (desequilíbrio da emoção)
Melancolia (depressão, desequilíbrio da auto-estima para baixo)
Preguiça (desequilíbrio do descanso)
Orgulho (desequilíbrio da auto-estima para cima)
Vanglória (vaidade, desequilíbrio da humildade)
Para Evágrio os pecados tornavam-se piores à medida que tornassem a pessoa mais egocêntrica, com o orgulho ou soberba sendo o supra-sumo dessa fixação do ser humano em relação a si mesmo. Isso o afastaria do espírito, que é sua origem em Deus.

Segundo Papa Gregório I

No final do século VI o Papa Gregório I reduziu a lista a sete itens, juntando "vaidade" e "orgulho" (ou "soberba"), e trocando "acídia" (ou "preguiça") por "indolência" e "melancolia" por "inveja". Para fazer sua própria hierarquia, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor:

Orgulho
Inveja
Ira
Indolência
Avareza
Gula
Luxúria

Segundo Tomás de Aquino

Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a igreja substituiu "melancolia" – considerado um pecado demasiado vago – por "preguiça". A lista de Tomás de Aquino dos pecados capitais era:

Vaidade
Inveja
Ira
Acídia
Avareza
Gula
Luxúria

Os pecados são diretamente opostos às sete virtudes, que pregam o exato oposto dos sete pecados capitais.

Comparação com os demônios

Em 1589, Peter Binsfeld comparou cada um dos pecados capitais com seus respectivos demônios seguindo os significados mais usados. De acordo com Binsfeld's Classification of Demons, esta comparação segue o esquema:

Asmodeus - Luxúria
Belzebu - Gula
Mammon - Ganância
Belphegor - Preguiça
Azazel - Ira
Leviatã - Inveja
Lúcifer - Orgulho

Dante Alighieri e o Malebolge

Na primeira parte da Divina Comédia, Inferno, Dante teve que descer os nove andares do chamado Malebolge (um Inferno em funil). Cada um era dedicado a um pecado, e quanto mais baixo mais graves eram. Os pecados eram: Soberba, Avareza, Luxúria, Inveja, Gula, Ira, Preguiça, Heresia e Mentira.

Heresia

Culto a demônios. A heresia seria a crença em qualquer outro deus se não Deus, que seriam vistos como demônios. Um herege não tinha fé em Deus, fazendo da heresia um pecado que levava a alma diretamente ao Inferno. Acredita-se que as religiões pagãs seriam as religiões hereges aos olhos dos cristãos.

Mentira

Distorcer a verdade. A mentira é um pecado gravíssimo, pois uma pessoa pode mentir por diversos motivos, a maioria pecados. Um mentiroso não cumpre um dos seus deveres para com Deus: a confissão.

Papa Bento XVI

Segundo Bento XVI, além da Saligia, os humanos teriam desenvolvido sete pecados capitais modernos. Eles são:

Pressa: uma pessoa apressada não tem tempo para Deus. A Pressa origina Ira e causa acidentes.

Manipulação genética: isso seria "brincar de Deus", algo inaceitável.

Interferir no Meio Ambiente: adicionar imperfeições na Criação de Deus.

Causar pobreza: retirar dinheiro dos outros por Avareza.

Ser muito rico: causa desigualdade social, o que é inaceitável pois todos são iguais perante Deus.

Usar drogas: interferir em seu organismo.

Causar injustiça social: preconceito e bullying, em sua maioria.

O Vaticano divulgou essa lista ainda neste século, sendo eles os pecados capitais do Século XXI.


Fontes: 

https://sites.google.com/site/oprofetamundial2/oprofetamundial-theworldprophethomepage/os-illuminatis-o-vaticano-e-o-governo-oculto-do-mundo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicios

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado_capital