quinta-feira, 14 de abril de 2011

Meu Livro







Reverenciado desde a Antiguidade, o órgão adquiriu uma forma para poetas e outra para os cardiologistas. Por volta do século 5 a.C., começa na Grécia Antiga um debate palpitante sobre a localização da alma. Os gregos não concebem algo espiritual sem assinalar um lugar no corpo. Hipócrates, o mais famoso médico da Antiguidade, diz que a inteligência se encontra na cabeça. Platão discorda. Para ele, a alma imortal está na cabeça, mas a alma mortal, responsável pela inteligência e os sentimentos, está no coração. Os desejos sensuais, por sua vez, procedem do fígado. Aristóteles contradiz essa separação. Só existe uma alma, afirma, e ela se encontra no coração, o centro do ser humano, o fogo interno que dá calor e vida. Fica assim estabelecida pelos séculos seguintes a primazia do coração. Alguma dúvida? Nenhuma dizem os enamorados que rabiscam coraçõezinhos apaixonados tendo ao centro o nome do (a) amado (a). Com eles concordam os cristãos, para quem o coração é o símbolo da bondade e da caridade, e os poetas e escritores românticos, encarregados de dissecar em suas obras os estados emocionais do coração.
A presente obra não foi escrita somente com o objetivo de homenagear o meu próprio nome, utilizando-se da cultura paquistanesa em especial para explicar o seu significado. Porém, preocupada também com a qualidade de vida das pessoas nos dias atuais, inspirei-me a criar não apenas uma obra com poemas soltos, mas sim, resolvi dedicar esse trabalho ao CORAÇÃO. Seja ele, órgão da máquina humana ou o próprio sentimento, enfatizando a sua história, sua formação física, os cuidados que devemos ter para com ele e seus respectivos simbolismos.
Aproveitem!
Afinal, foi através da “Dil Me Ne Tujhko Diya que me doei de CORAÇÃO.

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