terça-feira, 21 de abril de 2015

Aniversário de 55 Anos de Brasília - A Nova Akhetaton



“O estigma que paira sobre Brasília ofusca o seu verdadeiro papel na História. Mas é a hora adequada para que isso seja transmutado e que cada brasileiro possa sentir orgulho de sua Capital Federal [...] Há um destino traçado pela Espiritualidade para Brasília, a “Capital do Sol”. Cada brasileiro deverá cumprir a sua parte, tornar-se um protagonista desse Grande Projeto [...] com seriedade, honestidade, justiça, fraternidade, solidariedade e responsabilidade. Acima de tudo, com muito amor. Esta é a essência da mensagem deixada para as atuais gerações”

[Silvana Vignini]


“Civilização Solar” sugere a instalação, em Brasília, de um museu voltado à cultura egípcia, um legítimo tributo ao precioso legado que foi transmitido a todos os brasileiros, o qual, de certa forma, permanece vivo e latente... Orientando a nossa história e destino.


O Despertar dos 'Filhos do Sol'...

Em 21 de abril, o sol nasce exatamente dentro do "H" formado pelo dois edifícios que compõem o Congresso Nacional. Somente nesta data vemos esse alvorecer. No antigo Egito, o sol nascia em cima da pirâmide de keops - no aniversário do faraó.


O eixo central de Brasília é uma linha que divide a América do Sul em duas partes iguais. 



A arquitetura do Congresso Nacional mostra o Sol Nascente (Senado) e a Lua Crescente (Câmara dos Deputados). A rampa é herança dos palácios egípcios. O que vemos aqui é uma simbologia esotérica, claramente reconhecível por qualquer pesquisador. Além disso, no plano arquetipal,que a maioria desinformada considera um "avião" é de um simbolismo poderoso. São na verdade as asas de Ísis as duas asas de Brasília, cujo eixo está alinhado com o nascer (leste) e pôr-do-sol (oeste).


Brasília, através de sua bela arquitetura, é um livro aberto para todos nós. Mas somente aqueles que conseguirem entender o que existe oculto nas entrelinhas, onde estão as mensagens ocultas, encontrarão um grande e inestimável tesouro.




O Sol nasce entre os dois edifícios (as Torres Gemeas) a cada aniversário da cidade, em 21 de abril (hoje completando seus 55 aninhos), mostrando um exato alinhamento astronômico que foi calculado minuciosamente.


O alinhamento com o Sol e estrelas era essencial na construção das pirâmides e catedrais da Idade Média. Não foi diferente em Brasília.

Fonte: Autor Desconhecido

















21 de abril: Por que comemoramos o dia de Tiradentes?

Joaquim José da Silva Xavier foi enforcado em 1792 no Rio

Antes de 1822, o Brasil não era considerado um país independente. Era apenas um território que pertencia a Portugal. Sendo assim, tudo que era produzido pela colônia, como era chamado, tinha que ser enviado para lá. Os impostos pagos pela população do Brasil pelos produtos consumidos eram muito altos. Com isso, o povo vivia oprimido. Nesse contexto, nasceu Joaquim José da Silva Xavier, em São João Del Rei, em Minas Gerais, no ano de 1746.

Ele desempenhou várias funções como tropeiro, minerador, fez parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais e até dentista ele foi, profissão esta que lhe rendeu o nome de Tiradentes.

Tiradentes não se conformava com a exploração vivida pelo Brasil. Ele queria que a nossa pátria fosse livre. Então, decidiu se unir a outras pessoas que tinham os mesmos objetivos, entre eles, advogados, poetas e padres, para tentar libertar o Brasil dessa situação. Devido a sua boa oratória e espírito de liderança, foi o escolhido para comandar o movimento conhecido como Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789.

O objetivo era fazer, no chamado dia da “derrama” (em que eram cobrados da população os impostos atrasados), um protesto, alertando as pessoas sobre o plano de libertação e em seguida prendessem o governador Visconde de Barbacena. Mas o plano não deu certo. Tiradentes foi traído por um companheiro de luta: Joaquim Silvério. Joaquim devia 700 contos ao rei de Portugal e, para ter a dívida perdoada, entrou no grupo de Tiradentes, se informou do plano e denunciou ao próprio Visconde de Barbacena.

Trinta e quatro membros do movimento foram presos, acusados de traição à coroa portuguesa. Onze deles foram condenados à morte, mas todos tiveram as penas amenizadas, menos Tiradentes. Ele foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, Joaquim da Silva Xavier disse: "Jurei morrer pela independência do Brasil, cumpro a minha palavra! Tenho fé em Deus e peço a Ele que separe o Brasil de Portugal".



Tiradentes, como é conhecido hoje, é, na verdade, Jaquim José da Silva Xavier e nasceu em 12 de Novembro de 1746, na Fazenda Pombal, no estado de Minas Gerais. Tornou-se “herói” nacional ao morrer como mártir na Inconfidência Mineira no dia 21 de Abril de 1792, aos 45 anos de idade. Até hoje, o dia 21 de Abril é feriado nacional, o dia de Tiradentes. É também patrono cívico do Brasil e das Polícias Militares.

Martírio de Tiradentes - obra de Aurélio de Figueiredo

Tiradentes foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político. Teve importância política no Brasil pela sua atuação nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Foi o quarto dos nove filhos de de Domingos da Silva Xavier e Maria Paula da Encarnação Xavier. Após o falecimento de sua mãe em 1767, passou a morar com seu pai e irmãos na Vila de São Antônio. Dois anos depois, com apenas onze anos, perde também seu pai e logo em seguida a família perde suas propriedades em pagamento das dívidas. O menino ficou sob a tutela de um primo que era dentista e acabou por se dedicar ao exercício da mesma profissão, atividade esta que lhe rendeu o apelido de Tiradentes. Foi também minerador e sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em VilaRica, além de se dedicar às práticas farmacêuticas.

Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais e no ano seguinte foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", uma ferrovia que servia como rota de escoamento da produção de minérios, indo de Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Tiradentes começou, então, a criticar a prática de exploração dos recursos naturais do Brasil, feita pela metrópole, juntando-se a grupos que pensavam da mesma forma. Pediu licença da cavalaria em 1787, pois estava insatisfeito com a sua carreira por não ter sido promovido e ter perdido a função de comandante da patrulha.

Morou um ano no Rio de Janeiro, onde fez vários projetos políticos, não obtendo, todavia, a aprovação para execução das obras. Começou a vislumbrar a libertação da colônia e ao voltar para Minas Gerais começou a disseminar suas ideias em Vila Rica e nos arredores, incentivando a independência da província. Fez parte de um movimento político junto com Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e José de Alvarenga Peixoto, membros da elite de Minas Gerais. Com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos da América, o seu movimento e os ideais pregados ganharam reforço ideológico.

Começou-se a articular uma conspiração nas Minas Gerais, a qual ganhou mais adeptos com a decisão de D. João V de cobrar o “Quinto”, um imposto que obrigava os mineiros a pagar semestralmente cem arrobas de prata, que iriam para a Real Fazenda. Os conspiradores se revoltaram com o decreto da “derrama”, medida que permitia a cobrança forçada de imposto, dando liberdade para prender aquele que se recusasse a pagá-lo.

A conjuração começou a ser preparada com o objetivo de tornar o Brasil um país independente. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, mas o a revolução permaneceu apenas na teoria, não chegando a ser concretizada. O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis, em março de 1789, através de uma denúncia que o mesmo fez ao governador.

Nesta ocasião, Tiradentes estava no Rio de Janeiro, e procurou se esconder na rua dos Latoeiros (atual Gonçalves Dias), mas lá mesmo acabou sendo preso. O processo de julgamento dos inconfidentes durou três anos, quando finalmente saiu a sentença.

Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo, mas no dia seguinte, devido a uma carta de D. Maria I, a senteça foi modificada, mantendo a pena de morte apenas para Tiradentes.

No dia 21 de Abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro, Tiradentes foi enforcado, tendo seu corpo esquartejado em seguida e exposto em praça pública.

Por Ana Paula de Araújo


Inconfidência Mineira (conjuração mineira)


No segunda metade do século XVIII, a exploração de ouro em Minas Gerais começou a decair, afetando negativamente todas as camadas da população.
A cobrança de impostos que era feita sobre o ouro foi mantida pela coroa portuguesa, mesmo sabendo que os mineiros já não tinham como pagar o "quinto" (20% do ouro). Apesar da pressão, a Coroa não conseguia arrecadar tanto quanto nas décadas anteriores. Por causa disto, o rei ordenou ao governador da capitania, Furtado de Mendonça, que executasse a chamada "derrama", a cobrança dos impostos atrasados.

Estes impostos atrasados foram cobrados à força, com policiais, de qualquer cidadão mineiro. As contribuições eram feitas com base nos bens que cada indivíduo tinha, e era comum acontecerem casos de todos os bens de uma família serem tomados.

Foi em meio a essa crise que surgiu a Conjuração Mineira (ou Inconfidência Mineira), uma revolta contra a metrópole portuguesa. Os líderes dessa conspiração eram ricos mineradores, pertencentes à elite, pessoas ligadas ao setor militar e da administração da capitania. O único representante dos pobres era Tiradentes, que mais tarde seria o mártir da revolta. A revolta foi baseada nos ideais do Iluminismo, através do conhecimento da independência dos Estados Unidos.

Os objetivos que a conjuração tinha eram modestos, pouco definidos. O principal era tornar Minas Gerais independente, proclamação de uma República, atrair investimentos estrangeiros para a instalação de fábricas, e a construção da Universidade de Vila Rica.

Os líderes da campanha não tinham uma ideia do que ocorreria com os escravos. Manter a escravidão era contra os ideais que pretendiam pôr em prática, porém, caso os libertassem, achavam que os negros tentariam assassinar todos os brancos e tomar o poder da região, já que eram a maioria. Ao final da história, apenas os escravos nascidos no Brasil foram libertados.

Logo o governador tomou conhecimento da revolta, mandando suspender a cobrança da Derrama e prendendo os líderes revoltosos.

As penas dos condenados foram muito fracas para os padrões da época. Justamente porque os líderes da conjuração eram ricos e militares - pessoas importantes.  O único que não tinha qualquer importância, Tiradentes, foi condenado à forca.



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