terça-feira, 8 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher


Jesus valorizou a mulher com seu imenso AMOR! 

A fixação desta data comemorativa representa o preconceito contra o sexo feminino, desde os tempos mais recuados.

As narrativas da Bíblia refletem o que o mundo antigo pensava da mulher. Eva, responsável pela queda de Adão e da humanidade, foi condenada com o parto doloroso para sempre. A filha de Lot embriagou-lhe para engravidar dele.

Dalila traiu Sansão. Salomé dançou para Herodes em troca da cabeça de João Batista.

Era permitido ao marido devolver a mulher, quando não agradasse.

Se a moça ou a senhora estivesse menstruada, não podia se aproximar de ninguém.

Nos ambientes religiosos, permitia-se à mulher entrar em poucos lugares e participar de raras cerimônias.

Na idade média foi bruxa, feiticeira, considerada sem alma e muitas vezes condenada à fogueira.

Para se “protegerem” de suas “seduções”, os religiosos se recolheram em eremitérios, monastérios, abadias, seminários. O passar dos tempos tratou de mudar alguns pontos de vista.


Em nossos dias, a mulher sucumbe à violência, à prostituição, ao aborto criminoso, à perda da função de mãe, à corrida louca ao mercado de trabalho, à jornada tripla, ao desejo de superar o homem para ser tratada igual.

Nem mesmo o tempo e a civilização foram capazes de fazer-lhe justiça.

Jesus, porém, deu-lhe destaque e revelou-lhe o papel na “nova humanidade” que hoje se ergue, devagarinho, a Civilização do Espírito. E a Doutrina Espírita vem dar execução às recomendações do Mestre.

Jesus, que poderia ter vindo ao mundo apenas em espírito, decidiu nascer entre nós do ventre de uma mulher caluniada.

Exaltou a fé da hemorrágica que, há 12 anos, sofria nas mãos dos médicos.

Fez reviver a filha de Jairo.

Corrigiu Marta, a irmã de Lázaro, com o maior carinho e encorajou as virtudes de Maria.

Promoveu à condição de mensageira de seu Evangelho a samaritana que trocara de marido 6 vezes.

Perdoou a pecadora arrependida que, de tão grata, lavou-lhe os pés com perfume e enxugou com os cabelos.

Agradeceu, com palavras ternas, à alma piedosa que chorou por ele na via dolorosa.

E apareceu pela primeira vez, depois da morte, à Madalena que Ele mesmo acolhera, quase apedrejada pelos amantes.

A Doutrina Espírita, inspirada nas atitudes do Mestre, revela o coração feminino como: Espírito assexuado plenificando o coração, médium sensível, educadora, evangelizadora, voluntária sempre disponível e “anjo da caridade”.

Sob os clarões da Doutrina Espírita, renascem novas profetizas, almas apostolares que se entregam ao Amor, a maior de todas as causas: Anália Franco, Adelaide Câmara, Meimei, Yvonne do Amaral Pereira, Maria Dolores, Benedita Fernandes. E se deixam guiar por outras valorosas mulheres, mártires do passado e vanguardeiras do presente: Joanna de Ângelis, Auta de Souza, Izabel de Aragão.

Bendita seja a mulher!


Louvado seja Deus, que é Pai, mas que incorpora os atributos de Mãe. 

(INSPIRADO EM LÈON DENIS – NO INVISÍVEL)
 
8 de Março
- DIA INTERNACIONAL DA MULHER -

Fonte:http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740:BlogPost:2404036&xgs=1&xg_source=msg_share_post


Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?


As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento. 



Funcionárias do Instituto de Resseguros do Brasil,
primeira empresa no Brasil a ter uma creche para filhos das funcionárias.
Foto: Divulgação.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. 

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.


Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. 


Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.


Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.


"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).


No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.


Quer saber mais?


CIM - Centro de Informação da Mulher. (11) 3151-3660


Bibliografia

As origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres. Ana Isabel Álvarez Gonzalez, 208 págs., Ed. SOF/Expressão Popular, tel. (11) 3105-9500, 15 reais

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco-dia-internacional-mulher-genero-feminismo-537057.shtml

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